As experiências vividas pelas crianças impactam diretamente em seu desenvolvimento e, mesmo que a criança ainda não saiba ler, é extremamente importante despertar o interesse pela leitura.
Ao planejarmos ações para auxiliar crianças com dificuldades de aprendizagem, sejam as de alfabetização ou letramento, é importante, primeiro, identificar a origem dessas necessidades, especialmente se estamos falando de dificuldades geradas pelo ambiente ou se são dificuldades advindas de transtornos de aprendizado.
Quando pensamos na contribuição da tecnologia para a alfabetização e o letramento temos que lembrar das diferenças fundamentais entre esses dois objetivos de aprendizagem: a alfabetização é aprender as letras, seus sons e como combiná-los, ou seja, as habilidades básicas de leitura e escrita. Já o letramento é a capacidade de usar e de compreender o idioma nos mais diversos contextos sociais.
Em dados de 2019, o Brasil tem 11 milhões de analfabetos com idade de 15 anos ou mais. São milhões de pessoas com dificuldades para exercer profissões que exijam mais do que capacidade braçal. No entanto, mesmo entre os que passaram pela alfabetização existem os chamados “analfabetos funcionais”, ou seja, pessoas que, embora conheçam as letras, são incapazes de compreender textos simples.
Temos falado muito aqui sobre a recomposição da aprendizagem, mas sempre é bom apresentarmos algumas orientações mais práticas, para que a aplicação seja mais segura. Seguem então seis dicas para o desenvolvimento de seu plano de recomposição.