Não é de hoje que se discute sobre inclusão dentro da sala de aula no ensino básico para crianças com deficiências cognitivas e qual ambiente de aprendizado é o melhor para essas crianças. Seu aprendizado e desenvolvimento são importantes para garantir o ingresso no ensino superior e construir uma carreira profissional.
As aulas presenciais estão retornando ao passo que a população vacinada aumenta; uma luz no fim do túnel para os alunos que dependiam da internet para realizar as atividades em casa. Mesmo em aulas presenciais, a tecnologia não fica (ou não deveria ficar) de fora da educação. Desde o surgimento da internet, é falado a respeito da importância da internet na educação. De acordo com Valente, em “As Tecnologias e as verdadeiras inovações na educação” (2013), a justificativa mais convincente do desenvolvimento das tecnologias foi a educação, pois possibilitam ao aluno alcançar e desenvolver novas competências e habilidades. Desde então, o sistema educacional de todos os países vem investindo na tecnologia. A cada avanço, são adaptados novos métodos; o último deles foi a internet 5G.
Tenho escutado muitos educadores em suas dores, outro dia escutei um que dizia: eu não me sinto neste momento (de pandemia) vivendo e sim “sobre” vivendo. Acredito que o momento atual na educação é um convite a aprender sobre arte de ESCUTAR e gostaria de convidar cada um de vocês, gestores e professores a pensar e sentir sobre essa arte.
A pandemia de Covid causou uma grande tragédia e um enorme prejuízo social e financeiro. Um dos setores mais afetados foi a educação, que tanto depende do contato social. Professores viram-se separados de seus alunos, tendo de aprender praticamente da noite para o dia a utilizar recursos digitais para dar suas aulas. Mesmo com o esforço e a dedicação dos professores, muito foi perdido — mesmo que a tecnologia tenha, de fato criado uma ponte entre os mestres e suas classes.
Como sabemos, o estudo da neurociência nos permitiu entender como funciona o cérebro, como ele aprende e as razões para problemas de aprendizagem. Com isso, foi possível distinguir quando esses problemas têm origem externa — portanto com causas que podem ser combatidas — ou internas, portanto inerentes ao indivíduo.