educação

Para trabalhar a educação inclusiva em sala de aula, é de suma importância que os professores reflitam sobre estratégias que possibilitem a criação de um ambiente favorável à diversidade, comprometido com o respeito e com as boas práticas que visam à inclusão das pessoas com deficiências.

O primeiro passo para fornecer aulas inclusivas é compreender que cada ser humano é único, ou seja, todos possuem limitações e habilidades a serem desenvolvidas ao longo de sua jornada acadêmica. Com isso em mente, vamos explorar algumas estratégias que promovem um ambiente inclusivo e respeitoso na sala de aula.

1 – Trace o perfil de seus alunos

Ao conhecer o perfil de cada aluno, os educadores podem desenvolver planos e atividades mais eficazes. Essa compreensão também aumenta a capacidade de incentivar o envolvimento e o engajamento de toda a turma, proporcionando maior sucesso educacional.

Nesse sentido vamos partir de algumas questões importantes:

  • Quais as limitações desse estudante?
  • Quanto tempo, em média, ele necessita para assimilar novos conhecimentos?
  • Ele possui um estilo de aprendizagem mais visual, auditivo ou ambos?
  • Com quais recursos ele se identifica melhor?

Claro que existem outras que também devem ser pensadas, sempre de acordo com a realidade do momento.

2 – Promova a participação conjunta em atividades

Promover a inclusão na sala de aula envolve engajar todos os alunos em atividades conjuntas, promovendo assim o respeito e a tolerância.

Por outro lado, propor exercícios exclusivos para estudantes com deficiência que os isolam dos demais colegas é, na verdade, uma forma de segregação — essa prática limita a capacidade social de toda a turma, prejudica a compreensão da diversidade e impede a colaboração do aluno com deficiência no aprendizado dos demais, além de prejudicar o desenvolvimento físico e emocional do aluno.

É fundamental que as pessoas com deficiência façam parte das atividades e discussões na sala de aula, integrando-as ao grupo.

3 – Seja flexível e adaptável

Aproveite as oportunidades de aprendizado que surgirem, pois seus planos podem mudar rapidamente em um ambiente com necessidades pedagógicas especiais. À medida que os professores e outros profissionais envolvidos adaptam sua abordagem de ensino, os alunos podem aprender de maneira mais fácil e eficaz.

4 – Crie rotinas e procedimentos para momentos de transição

As transições podem ser desafiadoras para todos os alunos, especialmente para aqueles com habilidades sociais e emocionais menos desenvolvidas, e muitas vezes desencadeiam comportamentos com os quais é difícil lidar.

  • Seja proativo e envolva os alunos em uma atividade assim que entrarem na sala;
  • Planeje cuidadosamente as transições entre uma atividade e outra;
  • Seja consistente e garanta que os alunos saibam o que esperar durante as transições e quando elas ocorrerão.

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5 – Utilize diversos recursos e tecnologias

Para criar uma sala de aula inclusiva, é muito importante contar com ferramentas e recursos diversos. Sempre que possível, os professores devem utilizar objetos tangíveis que envolvam o tato, a visão, o olfato e a audição desses alunos. Limitar a aula a um único tipo de recurso é prejudicial para esses estudantes (e, na verdade, para todos os outros também). Quanto mais variedade houver no processo de inclusão na sala de aula, melhor será o aprendizado.

Utilizando essas estratégias, o professor pode criar um ambiente em que os alunos, tanto neurotípicos e neuroatípicos, aprendam melhor e de maneira mais permanente.

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