O Sistema ETAPA Público possibilita, aos alunos das escolas públicas parceiras, a oportunidade de ampliar suas escolhas, abrindo portas para a concretização de seus sonhos.
O Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) é o principal diagnóstico da educação pública no Brasil. Além do desempenho dos estudantes, ele analisa diferentes aspectos do sistema educacional, oferecendo dados essenciais para gestores, educadores e formuladores de políticas públicas.
Realizado pelo Inep, o Saeb é essencial para promover melhorias estruturais e acompanhar a evolução da aprendizagem dos estudantes. É também a base, junto aos dados de aprovação escolar, para a composição do Ideb, indicador nacional que mede a qualidade das redes de ensino.
O que o Saeb avalia?
O Saeb avalia a educação de forma integral, considerando as seguintes dimensões da qualidade do ensino: atendimento escolar; ensino e aprendizagem; investimento; profissionais da educação; gestão; equidade; e cidadania, direitos humanos e valores. Assim, é possível ter uma noção mais ampla da realidade escolar e determinar ações mais eficazes para o avanço da rede.
Qual será o público-alvo da edição de 2025?
A próxima edição do Saeb ocorrerá no segundo semestre de 2025 e terá abrangência censitária para estudantes do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e das 3ª e 4ª séries do Ensino Médio.
Haverá também aplicação amostral para estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental e questionários específicos para professores, diretores, secretários municipais e familiares dos alunos. Essa diversidade de públicos torna a avaliação ainda mais completa.
Quais conteúdos serão cobrados?
As provas do Saeb 2025 abordarão: Língua Portuguesa e Matemática (todas as etapas) e Ciências Humanas e Ciências da Natureza (em aplicação amostral).
Os conteúdos estarão alinhados à BNCC e às matrizes de referência atualizadas, garantindo coerência com os currículos adotados pelas redes públicas.
Como o Sistema Etapa Público apoia a sua rede no Saeb?
O Sistema Etapa Público proporciona aos municípios parceiros uma preparação completa para o Saeb, com foco na melhoria dos resultados e no fortalecimento da aprendizagem:
Formação continuada de professores e gestores, com temas definidos com a Secretaria Municipal de Educação;
Materiais didáticos alinhados à BNCC, organizados a partir da Espiral Crescente, em que cada conteúdo é constantemente apresentado, retomado e aprofundado;
Livro preparatório para o Saeb e simulados bimestrais que acompanham o desempenho dos estudantes ao longo do ano;
Apoio pedagógico frequente, com canal exclusivo de atendimento às redes parceiras.
Este é o momento certo para começar a preparação
Para melhorar os resultados da educação pública, são necessários planejamento estratégico e ações concretas. Por isso, antecipar-se é fundamental para garantir uma preparação sólida para o Saeb. Com o Sistema Etapa Público, as redes de ensino contam com suporte completo para enfrentar esse e outros desafios, com organização, formação continuada e foco em resultados. Como ressalta Júlio Mendes, consultor pedagógico do Sistema Etapa Público: “Quando a escola vai bem, todo o município ganha. Incentivar a participação dos alunos, valorizar os professores e investir em formação faz toda a diferença.”
A alfabetização é a base que sustenta toda a trajetória acadêmica do estudante. De acordo com a BNCC, uma pessoa alfabetizada não apenas reconhece e reproduz as letras, mas é capaz de compreender os textos e seus contextos de forma global. Para isso, é necessário o desenvolvimento de um conjunto de habilidades cognitivas, linguísticas, emocionais e sociais. A música pode ser uma grande aliada nesse processo, ao mobilizar a memória, a concentração e o ritmo de maneira lúdica.
A música como motivação para os estudos
Ela também pode atuar como um estímulo importante para o aprendizado. Essa foi a conclusão de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da UFMG em 2023, que mostrou que crianças e adolescentes obtiveram desempenhos superiores em testes de atenção ao ouvirem música. Além de favorecer o foco e a organização do pensamento, o recurso musical contribui para o desenvolvimento da consciência fonológica. Ao cantar, marcar o tempo com palmas ou identificar rimas, os alunos praticam a segmentação e a diferenciação de fonemas — competências fundamentais para o domínio da leitura.
No material didático do Sistema Etapa Público, a música é utilizada como um recurso pedagógico em aulas da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental, com canções e atividades rítmicas que despertam o interesse das crianças.
A influência da música na aprendizagem da linguagem
Um estudo conduzido pelo MIT e pela Universidade Normal de Pequim, publicado em junho de 2018, evidenciou que aulas de piano aprimoram a percepção auditiva e a capacidade de diferenciar palavras em crianças, impulsionando o desenvolvimento da linguagem. Essa descoberta reforça que o uso da música pode ter um papel relevante na alfabetização, pois o reconhecimento de sons e padrões auditivos contribui significativamente para o aprendizado da leitura e da escrita.
No Sistema Etapa Público, a alfabetização musicada é uma abordagem pedagógica eficiente no processo de ensino-aprendizagem. Com uma curadoria musical pensada para cada etapa, os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental aprendem a ler e a escrever de forma divertida. Cada melodia reforça as sílabas trabalhadas em sala de aula, facilitando a conexão entre o som e a escrita.
Essa metodologia fortalece a consciência fonológica, a habilidade de identificar e manipular os sons da fala, e contribui diretamente para que os estudantes compreendam a relação entre fonema e grafema, essencial para a fluência leitora.
Conclusão A música é uma aliada poderosa no processo de alfabetização: estimula a atenção, ativa a memória e fortalece o desenvolvimento da linguagem. No Sistema Etapa, ela é utilizada de forma intencional para engajar as crianças da Educação Infantil e do 1º ano do Ensino Fundamental, tornando a aprendizagem mais significativa e prazerosa.
O letramento financeiro no Brasil ainda é um grande desafio. É o que revelam os resultados obtidos pelos estudantes brasileiros de 15 anos no PISA 2022, avaliação internacional da OCDE realizada a cada três anos. 45% dos avaliados demonstraram dificuldades até para tomar decisões financeiras simples. Esses dados indicam a necessidade urgente de reforçar a Educação Financeira nas escolas públicas, preparando os estudantes para uma relação mais consciente e segura com o dinheiro.
A Educação Financeira na BNCC
A BNCC considera a Educação Financeira uma habilidade essencial que deve ser desenvolvida desde a Educação Infantil, de forma interdisciplinar, com abordagens adaptadas a cada faixa etária.
A obrigatoriedade da inclusão da temática nos currículos e no planejamento pedagógico no ensino básico ocorreu com a Nova BNCC, que entrou em vigor a partir de 2020. Apesar de recente, essa iniciativa atende a uma antiga demanda social, amplificada pela disseminação intensa de informações falsas e equivocadas sobre dinheiro e investimentos e pelo estímulo ao consumo desenfreado.
Os obstáculos da Educação Financeira na rede pública
Encontrar materiais didáticos completos e qualificados sobre a Educação Financeira é um desafio para as escolas da rede pública. A maioria dos conteúdos não está conectada à realidade dos alunos e isso acaba gerando um desinteresse em relação ao tema, comprometendo sua autonomia financeira e suas oportunidades na vida adulta. Nesse contexto, um ensino que priorize a prática e que faça sentido para a vivência do estudante pode fazer a diferença no futuro, evitando o descontrole financeiro, erros de investimento e até o endividamento.
O material de Educação Financeira do Sistema Etapa Público
O Sistema Etapa Público oferece materiais didáticos voltados para o letramento financeiro do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental, com conteúdos conectados a situações da vida real e atividades práticas. Os estudantes são introduzidos à Educação Financeira com noções sobre a origem do dinheiro, orçamento e planejamento de gastos e poupança. Nesse material, é aplicada a metodologia da Espiral Crescente, em que os conceitos apresentados são constantemente retrabalhados e ampliados, facilitando a fixação do conteúdo pelos alunos.
Conclusão
A Educação Financeira é uma ferramenta essencial para que os estudantes da rede pública se sintam confiantes para tomar decisões mais conscientes ao longo da vida. Afinal, o despreparo financeiro demonstrado pelos jovens no PISA 2022 pode impactar diretamente o futuro deles, dificultando seu acesso a uma vida economicamente equilibrada. O Sistema Etapa Público tem o compromisso de garantir que esse tema seja abordado de forma prática, acessível e alinhada à realidade dos alunos. Acreditamos que, com materiais estruturados e uma abordagem prática, seja possível transformar a sala de aula em um ambiente de aprendizado que prepare os estudantes para desafios financeiros reais, ajudando-os a construir um futuro com mais estabilidade e autonomia.
Os projetos multidisciplinares são uma excelente forma de tornar o aprendizado mais dinâmico, relevante e conectado com o mundo real. Eles permitem que os alunos, especialmente em anos mais jovens, vejam como diferentes áreas do conhecimento se complementam, desenvolvendo habilidades críticas, criativas e colaborativas. Se você é gestor, coordenador ou professor de escolas públicas e deseja implementar essa metodologia na sua escola, este guia prático é para você!
1. Escolha do tema
O primeiro passo para implementar um projeto multidisciplinar é definir um tema que seja relevante tanto para o contexto local quanto para o interesse dos alunos. Algumas dicas para essa escolha:
Contexto local: pense em problemas ou oportunidades na sua comunidade. Por exemplo, questões ambientais como a coleta seletiva de lixo ou temas de saúde pública como a prevenção de doenças.
Interesse dos alunos: inclua os alunos na escolha do tema. Quando eles se sentem parte do processo, o engajamento aumenta.
Conexão com a BNCC: verifique se o tema está alinhado com as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como a educação ambiental ou o uso da tecnologia.
Exemplo: Um projeto sobre "Reciclagem e Sustentabilidade" pode envolver disciplinas como Ciências, Geografia, Matemática (análise de dados sobre o lixo produzido) e Língua Portuguesa (elaboração de campanhas de conscientização).
2. Planejamento do projeto
Com o tema definido, é hora de planejar:
Defina os objetivos: o que você quer que os alunos aprendam? Quais habilidades devem ser desenvolvidas?
Determine o cronograma: estabeleça um prazo para cada etapa do projeto, desde a pesquisa até a apresentação final.
Forme grupos de trabalho: divida a turma em grupos, garantindo que cada um tenha um papel claro dentro do projeto.
Dica: Use ferramentas digitais como Google Agenda ou Trello para organizar as tarefas e prazos.
3. Integração das disciplinas
Um projeto multidisciplinar eficiente precisa integrar diferentes áreas do conhecimento. Veja como fazer isso:
Reunião com os professores: promova encontros para que os docentes discutam como suas disciplinas podem contribuir para o tema.
Conexões entre as matérias: busque pontos de interseção entre as disciplinas. Por exemplo, um projeto sobre saúde pública pode envolver:
Ciências: estudo das doenças e prevenção.
História: como as epidemias afetaram a sociedade ao longo do tempo.
Matemática: análise estatística de dados de saúde.
Língua Portuguesa: produção de textos informativos ou campanhas de conscientização.
4. Envolvimento da comunidade escolar
Para que o projeto tenha um impacto maior, é essencial envolver a comunidade escolar e o entorno:
Parcerias locais: busque apoio de organizações, órgãos públicos ou empresas da região que possam contribuir com conhecimento ou recursos.
Famílias: incentive os alunos a compartilhar o que estão aprendendo em casa e a envolver seus familiares nas atividades.
Eventos e apresentações: organize feiras ou exposições para que os alunos possam apresentar seus resultados para a comunidade.
Exemplo: um projeto sobre hábitos alimentares saudáveis pode incluir uma parceria com postos de saúde locais ou nutricionistas para palestras.
5. Utilização de recursos locais
Aproveitar os recursos que a própria comunidade oferece é uma forma de enriquecer o projeto:
Ambientes externos: realize visitas a parques, instituições culturais ou empresas locais relacionadas ao tema.
Materiais recicláveis: use materiais simples e de fácil acesso para atividades práticas.
Histórias locais: incorpore a história e cultura da comunidade no projeto, tornando o aprendizado mais significativo.
6. Execução e avaliação do projeto
Com tudo planejado, é hora de colocar o projeto em prática e acompanhar o progresso:
Acompanhamento constante: mantenha o diálogo aberto com os alunos e professores para ajustar o que for necessário.
Autoavaliação dos alunos: incentive os estudantes a refletirem sobre o que estão aprendendo e como estão contribuindo para o projeto.
Avaliação final: além da nota, avalie o desenvolvimento das competências, como trabalho em equipe, pensamento crítico e criatividade.
Dica: Use rubricas de avaliação que considerem não só o resultado final, mas também o processo de aprendizado.
Conclusão
Implementar projetos multidisciplinares em escolas públicas é uma forma poderosa de transformar o ensino, tornando-o mais dinâmico, prático e conectado com a realidade dos alunos. Com planejamento, integração entre disciplinas e envolvimento da comunidade, é possível criar experiências de aprendizado significativas e inspiradoras.
Para os municípios parceiros, o material do Sistema Etapa Público é construído para possibilitar projetos multidisciplinares com facilidade, a metodologia em espiral crescente permite, inclusive, o envolvimento de alunos em anos diferentes no mesmo projeto, já que certos temas são retomados ao longo da vida acadêmica.
Comece pequeno, experimente e ajuste conforme necessário. O importante é dar o primeiro passo e permitir que alunos e professores explorem juntos novas formas de aprender e ensinar!
A educação pública no Brasil enfrenta muitos desafios, como a falta de recursos e a necessidade de tornar as aulas mais encantadoras para a vida dos alunos. Uma forma de resolver isso é usando projetos multidisciplinares, que deixam o aprendizado mais prático e conectado com o dia a dia, principalmente na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
O que são projetos multidisciplinares?
Projetos multidisciplinares são atividades que juntam várias matérias para estudar um tema. Diferente das aulas tradicionais, onde cada disciplina é ensinada separadamente, esses projetos multidisciplinares mostram como diferentes áreas do conhecimento se conectam.
Por exemplo, se o tema é meio ambiente, os alunos podem aprender sobre Ciências (ecossistemas), Matemática (analisando o consumo de água), Geografia (estudando os rios da região) e Língua Portuguesa (escrevendo textos sobre o tema).
Como os projetos multidisciplinares estão ligados à BNCC?
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define o que deve ser ensinado nas escolas brasileiras. Ela diz que é preciso desenvolver nas crianças habilidades como pensar criticamente, resolver problemas e trabalhar em equipe.
Na Educação Infantil, os projetos multidisciplinares ajudam as crianças a aprender brincando, com atividades lúdicas. No Ensino Fundamental, esses projetos consolidam o conhecimento e desenvolvem o pensamento crítico, preparando os alunos para desafios mais complexos.
Esses projetos estão diretamente ligados às competências da BNCC, como a resolução de problemas e a comunicação efetiva. Eles também estimulam a autonomia dos alunos, incentivando-os a buscar soluções criativas.
Por que realizar projetos multidisciplinares?
Aprender de forma significativa: os alunos veem como o que aprendem na escola é aplicada à realidade, o que torna o estudo mais interessante.
Desenvolver habilidades sociais: trabalhar em grupo ajuda a desenvolver habilidades como comunicação, liderança e cooperação.
Melhorar o desempenho nas provas: alunos que participam desses projetos costumam ir melhor nas provas e lembrar mais do que aprendem.
Aproximar a escola da comunidade: muitos projetos envolvem a participação da comunidade, aproximando a escola da vida fora dela.
Valorizar a diversidade: cada aluno pode contribuir com suas habilidades únicas, criando um ambiente mais inclusivo.
O papel do Sistema Etapa Público
O Sistema Etapa Público é um bom exemplo de como é possível aplicar projetos multidisciplinares na educação infantil e no ensino fundamental. Ele oferece materiais didáticos alinhados à BNCC e suporte para que os professores possam planejar e executar projetos.
Projetos como o Professor Destaque, realizado em 2022, mostram como os professores da rede pública estão engajados em mudar o cenário educacional no país, e que diferentes disciplinas podem ser integradas de forma criativa, resultando em aprendizados práticos e transformação social.
Conclusão
Os projetos multidisciplinares tornam o ensino mais interessante, inclusivo e significativo para a realidade. Eles ajudam os alunos a desenvolverem não apenas conhecimento acadêmico, mas também habilidades importantes para a sociedade. Alinhados à BNCC, esses projetos preparam os alunos para os desafios do século XXI.
Se você é professor, gestor ou faz parte da comunidade escolar, pense em incluir projetos multidisciplinares na sua escola. O impacto positivo será visto tanto nas notas quanto na formação de cidadãos mais preparados para o futuro.